Meu pai viveu uma vida sofrida junto com seus pais e irmãos, eram pobres não tinha dinheiro, o jeito era trabalhar desde pequeno, como conta meu pai: “Eu com cinco anos já pegava em uma enxada”. Mas eram felizes de qualquer forma. Minha família sempre foi uma família de fé, verdadeiramente católica, eram todos ativos na comunidade!
Passado anos já morando na cidade de Nova Canaã do norte-Mt, meu pai conheceu minha mãe, começaram a Namorar, ficaram noivos e logo se casaram no ano 1992. Foram morar da cidade de Claudia, Os dois trabalhavam muito, conquistaram algumas coisas com muito esforço. Passado 3 anos minha mãe engravidou de mim, foi uma grande felicidade, porém com alguns receios, pois digamos que não tínhamos condições de vida boa.’
Passaram-se meses, no dia 16/10/1995, minha mãe dava luz a mim, no hospital e maternidade Dona Nilza, ás 09h20min da manhã. Eu dava muito trabalho chorava dia e noite, mas nunca deixaram de me amar.
Tudo corria bem, até que chega agosto, eu tinha apenas 10 meses, meu pai sai para trabalhar, chegando à laminadora, avisam a ele que ele vai ter que exercer um trabalho que não era dele, meu pai então vai pro mato, ele ia trabalhar naquele dia como motoserrista, Começa a trabalhar, parecia coisa do destino logo na primeira arvore, já dava tudo errado, a árvore caiu para o lado errado batendo em cima da maquina denominada esquide, ao bater pegou impulso e acertou as pernas de meu pai o jogando longe. O amigo de meu pai que estava junto a ele no momento, desesperado o pegou de qualquer jeito colocou em cima da maquina, e o levou pra cidade. Meu pai, logo em seguida foi mandado para Cuiabá, chegando La ficou 3 dias no corredor esperando por atendimento,para piorar deu anemia muito forte em meu pai, depois foi mandado para um quarto, meu pai havia quebrado as duas pernas e um Braço, mas uma de suas pernas havia perdido a circulação do sangue, ficando em estado deplorável, ela meio que apodreceu, criou bigatas, e ficou preta, os médicos quando viram, disseram para minha mãe que o jeito era amputar aquela perna, pois se não meu pai morreria, minha autorizou. Ele ficou na UTEI por vários dias, e tomou 14 litros de sangue. Meu pai perdeu a perna do joelho para baixo, colocou nove parafusos na outra perna, e mais cinco em um dos braços, mas estava ali vivo, graças a Deus.
Meu pai ficou um ano de cadeira de rodas, logo começou a andar de muletas, e até hoje utiliza uma prótese. Hoje vivemos na cidade de nova Canaã, meu pai é aposentado e minha mae trabalha. Nossa vida é muito boa, feliz, cheia de amor e compreensão, continuamos, vivendo a fé em cristo, hoje minha mãe é ministra extraordinária da eucaristia e catequista. E eu como fui criada, inteiramente na fé, Sou catequista, participo dos grupos de Reflexão, Jusf (Jovens Unidos da Sagrada Família) e do grupo teatral “Amigos da Paz”. Minha família inteira é completamente ativa na comunidade, e sempre estamos dispostos a ajudar a quem precisa.
Eu digo> “Crêem em Deus, pois ele é bom, a vida não faz sentido algum se não tiver voltada a fé em Deus e em Jesus cristo”.
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